Atualmente, Informação e Comunicação são sinônimos de poder: ter a capacidade de comunicar significa poder aceder a informações, e interagir para a obtenção de novos dados, também eles portadores de informação.
O computador e os seus periféricos, designados por Tecnologias de Informação e Comunicação são, sem dúvida, um meio essencial e privilegiado para aceder, trocar e disponibilizar Informação, reunindo todas as condições da multimídia, para as quais o tempo e a distância deixam de ter significado, pela transmissão praticamente instantânea de dados.
Numa sociedade em rápida e constante mutação, impulsionada pela evolução tecnológica, a escola está permanentemente desafiada. Ela deve ser criativa, dinâmica, participativa e democrática. Para não se imobilizar e burocratizar, ela precisa de profissionais também dinâmicos e criativos, capazes de promover e conduzir as mudanças percebidas como necessárias. Além disso, a permanente mudança no próprio ambiente escolar em sintonia com as transformações em curso na sociedade brasileira e num mundo globalizado, demanda um novo perfil de gestor, professor e coordenador capaz de mudar rotinas e atitudes mecanicamente determinadas pelo passado e pela inércia.
Nessa nova perspectiva, a tecnologia pode e deve desempenhar um papel fundamental. Ela permite o armazenamento e a circulação de informações, além de multiplicar as possibilidades de utilização do saber, ela abre ao gestor, professores e funcionários da escola a possibilidade de dar continuidade ao seu próprio processo de aprendizagem e de toda a escola. O uso das TICs facilita o aprendizado e permite a circulação e armazenamento de informações, multiplicando possibilidades da utilização do saber.
A questão maior é quando esbarramos com algumas dificuldades que vão além do “querer e boa vontade” para oficializar o uso dessas tecnologias na escola. Já fazemos uso do computador nas redes sociais, fazemos uso da internet em casa, mas como mostrar aos alunos como fazer uso dessa tecnologia indo além do prazer e para aprender? Na no CEM 804, por exemplo, contamos com um laboratório de informática super equipado e estruturado fisicamente, desde o ano passado, só que estamos esperamos por um profissional que possa transmitir o conhecimento aos alunos, o que gera, uma insatisfação por parte de todos (alunos e professores) que estão curiosos, famintos pelo conhecimento virtual.
Quando surgiu a oportunidade de fazermos este curso, vimos uma luz no fim do túnel. Eu não domino 100% a área de informática, mas sei algumas coisas e posso ajudar a começar o processo na escola. Não só eu, mas muitos dos colegas que estão dispostos a colocar em prática muitos projetos imaginados.
Acredito que cursos capacitantes como este e a informatização das unidades de ensino, são passos importantes para a inserção das TIC na educação, o restante das soluções vai surgindo a partir de discussões, no intuito de tornar democrático, crítico, e não alienante o uso desta nova porta para o conhecimento.