terça-feira, 28 de junho de 2011

"CURSO: INTRODUÇÃO À EDUCAÇÃO DIGITAL - EU FIZ


O curso se destina aos servidores da educação visando expandir as
formas de executar as aulas com o uso das tecnologias e, principalmente o
Linux Educacional.
O link abaixo descreve resumidamente as principais atividades do curso. 

http://www.slideshare.net/Claudinhan2/o-uso-das-tics-na-educao-proinfo-8451023

domingo, 26 de junho de 2011

A INSERÇÃO DAS TIC NA ESCOLA


Atualmente, Informação e Comunicação são sinônimos de poder: ter a capacidade de comunicar significa poder aceder a informações, e interagir para a obtenção de novos dados, também eles portadores de informação.

O computador e os seus periféricos, designados por Tecnologias de Informação e Comunicação são, sem dúvida, um meio essencial e privilegiado para aceder, trocar e disponibilizar Informação, reunindo todas as condições da multimídia, para as quais o tempo e a distância deixam de ter significado, pela transmissão praticamente instantânea de dados.
Numa sociedade em rápida e constante mutação, impulsionada pela evolução tecnológica, a escola está permanentemente desafiada. Ela deve ser criativa, dinâmica, participativa e democrática. Para não se imobilizar e burocratizar, ela precisa de profissionais também dinâmicos e criativos, capazes de promover e conduzir as mudanças percebidas como necessárias. Além disso, a permanente mudança no próprio ambiente escolar em sintonia com as transformações em curso na sociedade brasileira e num mundo globalizado, demanda um novo perfil de gestor, professor e coordenador capaz de mudar rotinas e atitudes mecanicamente determinadas pelo passado e pela inércia.
Nessa nova perspectiva, a tecnologia pode e deve desempenhar um papel fundamental. Ela permite o armazenamento e a circulação de informações, além de multiplicar as possibilidades de utilização do saber, ela abre ao gestor, professores e funcionários da escola a possibilidade de dar continuidade ao seu próprio processo de aprendizagem e de toda a escola. O uso das TICs facilita o aprendizado e permite a circulação e armazenamento de informações, multiplicando possibilidades da utilização do saber.
A questão maior é quando esbarramos com algumas dificuldades que vão além do “querer e boa vontade” para oficializar o uso dessas tecnologias na escola. Já fazemos uso do computador nas redes sociais, fazemos uso da internet em casa, mas como mostrar aos alunos como fazer uso dessa tecnologia indo além do prazer e para aprender? Na no CEM 804, por exemplo, contamos com um laboratório de informática super equipado e estruturado fisicamente, desde o ano passado, só que estamos esperamos por um profissional que possa transmitir o conhecimento aos alunos, o que gera, uma insatisfação por parte de todos (alunos e professores) que estão curiosos, famintos pelo conhecimento virtual.
Quando surgiu a oportunidade de fazermos este curso, vimos uma luz no fim do túnel. Eu não domino 100% a área de informática, mas sei algumas coisas e posso ajudar a começar o processo na escola. Não só eu, mas muitos dos colegas que estão dispostos a colocar em prática muitos projetos imaginados.
Acredito que cursos capacitantes como este e a informatização das unidades de ensino, são passos importantes para a inserção das TIC na educação, o restante das soluções vai surgindo a partir de discussões, no intuito de tornar democrático, crítico, e não alienante o uso desta nova porta para o conhecimento.

terça-feira, 21 de junho de 2011

Por que precisamos usar a tecnologia na escola? As relações entre a escola, as tecnologias e a sociedade. (Elida Ramos)

Vivemos numa sociedade onde a informação e a comunicação adquiriram uma enorme importância, e a educação não pode permanecer alheia aos novos meios de processamento, elaboração, armazenamento e distribuição de tal informação, base para posteriores aprendizagens e conhecimentos. A incorporação das novas tecnologias multimídia ao ensino é inevitável, mas terá que fazer-se apoiada em postulados educativos, em abordagens didáticas, em esquemas comunicativos inovadores e multidirecionais. Uma integração satisfatória de novos e variados meios na educação exige, ainda, um professorado conhecedor de suas vantagens e inconvenientes, capaz de assumir as funções que diferentes modelos e situações de aprendizagem lhes exigem.
Quando nós, professores, nos referimos tecnologia na escola, a interpretação mais simplista e talvez também mais freqüente, nos leva a associar as "tecnologias" a esses mais ou menos sofisticados recursos didáticos (computadores, projetores, vídeo interativo, leitores digitais, multimídia...) sobre os quais temos lido e que, segundo dizem, podem ser utilizados no ensino.  O que vem justificar porque nós ainda não dispomos de tais meios, e serve, de certo modo, para tranqüilizar nossa consciência inovadora.
A tecnologia hoje é necessária dentro da escola, para que a mesma não fique fora dos avanços da sociedade que se transforma continuamente através de novos produtos, profissões, técnicas e avanços científicos. É preciso que a escola tenha essa preocupação de inserir a tecnologia na formação dos seus alunos de forma que eles sejam incluídos e não telespectadores. E preciso formar cidadãos aptos a participar da construção da sociedade, porque nessa construção ele será sujeito.
Apesar da realidade atual não nos permitir ser otimista em relação à forma em que a tecnologia tem sido usada dentro da escola, por causa da insuficiência dos instrumentos oferecidos para a educação muitos ainda estão alheios a tal recurso. E outros que embora tenha acesso ainda não produziram o efeito desejado, falta de formação, alienação e indiferença dos seus usuários.
Vários autores seguem o caminho aberto, questionando e propondo o uso da tecnologia para promover compreensão crítica nos alunos, muito além de dar só uma “renovada” nas aulas. Mussio já abordava a necessidade do cidadão poder decidir sobre o que quer ler e ter acesso aos materiais que lhe interessavam e isso se daria com a promoção crítica sobre as tecnologias. Também podemos citar Lévy que em 1993, dizia que para amenizar o grande descompasso e distanciamento entre “a natureza dos problemas colocados à coletividade humana pela situação mundial da evolução técnica e o estado coletivo sobre o assunto", era necessário inventar uma nova sociedade da informação. Logo, nada melhor que a escola, lugar adequado para a promoção da inclusão digital, para que os alunos possam ter acesso desde cedo às novas tecnologias de forma a desenvolver, uma compreensão crítica sobre tais tecnologias, ou seja, dominar uma ferramenta é muito mais do que aprender a usá-la, significa a garantia da possibilidade de se definir conjuntamente o que vamos fazer com elas.
Precisamos considerar que o computador é também uma importante ferramenta pedagógica que pode ajudar a desenvolver o raciocínio das pessoas. Piaget já nos falava que a aceitação de erros é fundamental para a construção significativa e verdadeira do conhecimento. E necessário experimentar, tentar e tentar de novo. Então o professor que vai fazer o uso de novas tecnologias de um modo proveitoso precisa perder o medo de experimentar junto com seus alunos. Não significa o fim da autoridade do professor, mas sim o abandono do autoritarismo que está intrínseco ao ensino das soluções prontas e acabadas, adotadas sem critica nem compreensão. Acreditamos que a aprendizagem significativa e crítica que queremos ver implementadas com as novas tecnologias pressupõem o coletivo, a cooperação entre pessoas e disciplinas e o dialogo franco e livre.
Claudinha.